As pessoas vacinadas espalham o vírus de maneira menos geral porque têm uma probabilidade significativamente menor de serem infectadas. No início de setembro, o CDC descobriu que seis pessoas não vacinadas apresentavam resultados positivos para COVID para cada pessoa vacinada. Mas há muitos motivos para ser otimista além disso. Algumas pesquisas recentes mostram que, mesmo depois de infectados, os vacinados têm menos probabilidade de espalhar o coronavírus do que os não vacinados. “Estamos de volta a esta categoria de Sim, pode acontecer, mas parece ser um evento muito raro”, disse-me Ross Kedl, professor de imunologia da Escola de Medicina da Universidade do Colorado.
Ele me indicou dois estudos, nenhum dos quais foi revisado por pares, para demonstrar seu ponto de vista. Um mostra que embora a transmissão tenha ocorrido entre os vacinados em Provincetown [Mass.], esses casos representam o que Kedl chama de uma proporção “muito limitada” do número total de infecções que ocorreram como parte desse surto. No outro estudo, pesquisadores no Reino Unido descobriram que as vacinas Pfizer e AstraZeneca reduziram de forma consistente a transmissão a jusante de casos inovadores. Grande parte da preocupação original da Delta baseava-se em algo chamado “carga viral” – a quantidade de vírus que uma pessoa carrega durante a infecção. Mas os pesquisadores concluíram que a carga viral é apenas um dos muitos fatores relacionados à redução da transmissão. Em outras palavras, mesmo que as pessoas vacinadas e não vacinadas tenham a mesma carga viral, isso pode não significar necessariamente que elas têm a mesma probabilidade de espalhar o vírus.
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