O irmão de Al-Werfalli foi ferido no ataque, disseram eles.
Al-Werfalli era procurado pelo TPI por seu suposto papel na execução ou ordenação das execuções de 33 cativos na cidade oriental de Benghazi em 2016 e 2017. O TPI afirma que as execuções foram filmadas e publicadas nas redes sociais.
Nenhum grupo assumiu imediatamente a responsabilidade pelo ataque, o que ressaltou a fragilidade do país atingido pelo conflito. Ela ocorre depois que um governo de transição assumiu o poder na semana passada com a tarefa de liderar o país em anos de guerra e nas eleições, marcadas para dezembro.
Após o ataque, houve um aumento da presença de forças de segurança em Benghazi, com residentes em toda a cidade dizendo ter ouvido tiros.
Desde 2011, a Líbia caiu no caos e se tornou um paraíso para militantes islâmicos e grupos armados.
O país do Norte da África não apresentou nenhum suspeito ao Tribunal Penal Internacional nos 10 anos desde que foi encaminhado ao TPI pelo Conselho de Segurança da ONU.
As alegações estão centradas em suspeitas de crimes cometidos durante o levante de 2011 que derrubou e matou o ditador Moammar Gaddafi, ou na guerra civil que se seguiu.
Outros procurados pelo TPI são Seif al-Islam Gadhafi, filho do falecido ditador, e também Al-Tuhamy Mohamed Khaled, ex-chefe da Agência de Segurança Interna da Líbia.
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