Caos na Venezuela: O blecaute que começou na quinta-feira (7) e chegou atingir à totalidade do territorio venezuelano, ainda continua em boa parte dos Estados.
Nesta segundo o governo de Nicolás Maduro decidiu suspender atividades escolares e laborais, em meio do maior apagão da historia da Venezuela.
Caos na Venezuela
Na capital do país, Caracas, o suministro elêtrico voltou na segunda, mas Estados de Mérida, Zara e Ludia ainda continuam afetados pelo blecaute. Os principais problemas foram registrados nos hospitais, onde a ONG Coalición de Organizaciones por el Derecho a la salud y la vida (Codevida) e o presidente interino Juan Guaidó denunciaram 17 mortos devido às dificuldades geradas pelo apagão.
15 deses casos foram por a impossibilidade de realizar diálise nos pacientes.
Os problemas começaram na central hidroelétrica de Guri, a principal do país, na quinta passada (7).
O Presidente Nicolás Maduro denunciou um ataque “elétrico” e responsabilizou aos Estados Unidos de Donald Trump de sabotar o país.
Já no dia domingo (10) e diante de novos apagões o mandatário falou em ataques cibernéticos: “recebemos um novo ataque cibernético internacional contra o cérebro automatizado do sistema elétrico que gerou a queda de todo a sistema de reconexão. Achamos que em esta oportunidade que estavam realizando ataques de alta geração científica, alta tecnologia, ataques eletromagnéticos contra as líneas de transmissão elétrica”.
A oposição venezuelana responsabilizou a falta de capacidade do governo e a corrupção pelo apagão histórico.
No sábado tiveram lugar manifestações tanto de oposicionistas quanto de apoiadores de Maduro.
O apagão acontece no meio da crise política e econômica que atravessa a Venezuela.
Nesta segunda-feira (11) Juan Guaidó enviou à Assembleia Nacional venezuelana um pedida para que decrete o estado de alarme em todo o território à tragedia que vivencia o país devido ao apagão.