O Projeto Mulher superando o Medo, programa que visa ajudar mulheres vítimas de violência doméstica do município de Vila Velha a aumentarem suas rendas e ganharem autonomia financeira, alcançou o segundo lugar na Categoria Tribunais do Prêmio Juíza Viviane do Amaral, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça. A premiação é um repúdio à violência doméstica […]
O Projeto Mulher superando o Medo, programa que visa ajudar mulheres vítimas de violência doméstica do município de Vila Velha a aumentarem suas rendas e ganharem autonomia financeira, alcançou o segundo lugar na Categoria Tribunais do Prêmio Juíza Viviane do Amaral, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça. A premiação é um repúdio à violência doméstica contra as mulheres e, ao mesmo tempo, um meio para conferir visibilidade a projetos e ações de prevenção e enfrentamento a agressão, maus-tratos e crimes trágicos como o feminicídio.
A solenidade que tornou público os nomes dos agraciados aconteceu na última terça-feira (14) e foi conduzida pelo ministro Luiz Fux. O presidente do CNJ destacou que iniciativas como essa representam uma verdadeira caixa de ressonância para o mundo. A premiação foi transmitida ao vivo pelo canal oficial do Conselho Nacional de Justiça no YouTube.
Instituído pela Resolução CNJ nº 377/2021, o prêmio contempla projetos em todo o país que estejam contribuindo para reduzir ou eliminar a violência contra a mulher, crime cujas notificações aumentaram expressivamente durante o período de isolamento social que prevaleceu na pandemia. Ele é concedido em seis categorias: tribunais, magistrados, atores do Sistema de Justiça Criminal, organizações não-governamentais, mídia e produção acadêmica.
Mulher Superando o Medo
O projeto é desenvolvido pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comvides) do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, em parceria com o Instituto Win e o Rotary Club.
O atendimento às mulheres é dividido em cinco aulas. O primeiro passo é identificar o perfil de cada uma, as necessidades psicossociais e apresentar a elas todos os mecanismos de defesa e proteção disponíveis gratuitamente. Em seguida, elas são encaminhadas aos parceiros de saúde física e mental – o Centro de Atendimento à Vida (CAV) e para o Centro de Referência Especializado em Atendimento à Mulher Vítima de Violência em Vila Velha (Cranvive).
Um dos focos é na educação financeira, com aulas de economia doméstica e empreendedorismo, além da atuação de parceiros que fornecem equipamentos e insumos necessários à abertura de pequenos negócios e a disponibilização do aplicativo App de funcionalidades, a fim de proporcionar motivação, proteção e controle e planejamento financeiro.
Vitória, 16 de dezembro de 2021
Informações à Imprensa
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Texto: Elza Silva (com informações do CNJ) | elcrsilva@tjes.jus.br
Maira Ferreira
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foto: Gil Ferreira/Agência CNJ
Fonte: Tribunal de Justiça do Espírito Santo – TJES.