A operação Lava Jato é a maior operação anticorrupção da história do Brasil. Com a liderança do Juiz Federal Sérgio Moro, a operação já recuperou mais de R$13,8 bilhões de reais e prendeu mais de 170 pessoas, incluindo políticos, doleiros, lobistas e empresários.
Entre os condenados, Luís Inácio Lula da Silva, julgado por lavagem de dinheiro e corrupção.
O escândalo feito pelo ex-presidente e todo o vitimismo de perseguição não foram o suficiente para impedir Moro de dar continuidade às investigações e condenasse o petista e sua corja.
Confira, a seguir, a trajetória da operação que está salvando o Brasil e quais serão os próximos passos sem Moro, atual Ministro da Justiça e braço direito do Capitão Bolsonaro.
Como a Lava Jato começou?
A Lava Jato começou no dia 17 de março de 2014, após uma investigação em um posto de gasolina – por isso Lava Jato – sobre um grande esquema de lavagem e desvio de dinheiro envolvendo a Petrobrás, empreiteiras e grandes políticos do Brasil.
O que não se esperava, entretanto é que a operação não encontraria um grande esquema, mas sim um mega esquema, sendo responsável, inclusive, pela crise do PT, uma vez que grande parte dos envolvidos nos crimes de corrupção pertencem ao partido.
A operação foi decretada em seis estados e também no Distrito Federal. Logo no início da operação, dezessete pessoas foram presas. Envolve mais de 300 políticos, sejam eles parlamentares, governadores, ex-presidentes e ministros.
Foi formada, então, uma grande força tarefa. Entre a equipe, liderada por Sérgio Moro, estavam o delegado federal Márcio Anselmo, o especialista em crime organizado Igor Romário de Paula, a especialista em crimes financeiros Érika Marena e o procurador da República Deltan Dallagnol.
Como a Lava Jato funciona?
Por ser uma megaoperação, a Lava Jato foi dividida estrategicamente em fases, cada uma como seu alvo e objetivo. Portanto para se ter uma ideia da dimensão da operação, só no Paraná, onde as investigações iniciaram, forma cerca de 49 etapas.
Algumas das estratégias da Lava Jato, extremamente particulares, contribuíram muito para o avanço e agilidade das investigações. São elas:
- Prisões preventivas: essas prisões são muito comuns na Lava Jato. A partir da autorização, os envolvidos no caso de corrupção podem ser presos antes mesmo de serem julgados para que não atrapalhem a investigação.
- Delações premiadas: as delações foram fundamentais para o avanço da operação. Através de um acordo de diminuição da pena para alguns envolvidos na Lava Jato, a equipe obteve informações importantíssimas que permitiram a organização das etapas da operação e o esclarecimento dos crimes de corrupção.
- Conduções e buscas: uma vez que a falta de informações pode atrapalhar uma investigação, a condução coercitiva obriga testemunhas e envolvidos a prestarem depoimentos. Além disso, as buscas e apreensões foram imprescindíveis para a obtenção de documentos-chave da operação.
- Colaboração internacional: foi através desse acordo internacional que a equipe teve acesso à informações e dados das contas bancárias nos chamados paraísos fiscais. Mais de 40 países receberam a solicitação de ajuda. Entre eles, Suíça e Estados Unidos.
Três grandes empresas envolvidas: A Petrobras, Odebrecht e a JBS
Os envolvimentos, entretanto, não acabam aí. A usina Belo Monte, Angra 3, estádios da Copa do Mundo, linhas de metrô e trechos do Rodoanel também apresentam indícios de esquemas de corrupção semelhantes a Lava Jato.
No entanto em 2015, a operação tomou uma proporção tão grande que foi preciso ser desmembrada na Justiça. O Ministério do Paraná exigiu um valor total de R$38,1 bilhões de reais dos envolvidos na Lava Jato. Esse valor corresponde à ressarcimento e devidas multas.
A Petrobras – foi descoberto um cartel na estatal, que envolveu mais de 30 políticos, entre deputados federais e senadores. Um dos mais conhecidos, Eduardo Cunha, foi preso e condenado por Sérgio Moro. O crime foi esclarecido através das informações da delação premiada de Alberto Youssef e de Paulo Roberto Costa.
A Odebrecht – Uma das maiores empresas no ramo de construção, a empreiteira envolveu diretamente o PT e o ex-presidente Lula. O herdeiro da empresa, Marcelo Odebrecht foi preso e mais de 70 funcionários e ex-funcionários fizeram acordo de delação premiada. Portanto há, inclusive, envolvimento da Odebrecht no caso do Triplex e do sítio de Atibaia, ambos pertencentes à Lula.
A JBS – Envolvida através das doações para campanhas eleitorais e acusando diretamente Michel Temer e Aécio Neves, a delação dos donos da empresa, Joesley e Wesley Batista tomaram atenção das mídias de todo o país.
O impacto da operação na política e economia do país.
No entanto como nunca visto antes, as investigações, graças à Sérgio Moro, aconteceram de maneira muito eficiente.
Entretanto o desenrolar da operação abriu os olhos da população Brasileira, que saiu às ruas em apoio a Sérgio Moro e a Lava Jato.
Dilma Roussef, por exemplo, sofreu impeachment por conta das pedaladas fiscais. De outro lado, Temer, que tentou estancar a operação, teve seu nome envolvido.
O PT e toda a esquerda entraram em crise.
Sua bancada diminuiu, membros internos de desentenderam ainda mais e, dificilmente, o tal do Partido dos Trabalhadores se reerguerá novamente.
Contudo no ponto de vista econômico, a operação surgiu em um momento de recessão. A crise política instaurada através da Lava Jato e um cenário de incertezas acabaram por impactar o cenário econômico brasileiro.
Entretanto, a operação foi necessária para fazer, literalmente, uma limpeza a jato na política do país.
Todo esse cenário e a desilusão dos brasileiros em relação à política e aos partidos de esquerda do Brasil fizeram com que o capitão Bolsonaro surgisse como o mais preparado e capacitado para mudar os rumos do Brasil. Confira aqui a trajetória do herói brasileiro.
Agora, com Moro no Ministério da Justiça, não precisamos nos preocupar. O juiz, que teve uma trajetória digna, deixa um legado a ser seguido por outros juízes, como “Marcelo Bretas, Carolina Lebbos, Wallisney Souza e Gabriela Hardt, igualmente competentes, e passa a combater a corrupção a partir de outra instância, com o objetivo de implementar uma agenda em nível nacional. A Lava Jato, de acordo com Sérgio Moro, está em boas mãos.