Após ataques de hackers, CPI das fake news deve ser prioridade na volta do recesso parlamentar

Após ataques de hackers, CPI das fake news deve ser prioridade na volta do recesso parlamentar

Após ataques de hackers, CPI das fake news deve ser prioridade na volta do recesso parlamentar
Após ataques de hackers, CPI das fake news deve ser prioridade na volta do recesso parlamentar

A instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar a veiculação de notícias falsas deve ser uma das prioridades de deputados e senadores no retorno do recesso parlamentar, em agosto. Uma das vítimas dos recentes ataques de hackers a autoridades, o presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), reforçou a importância da investigação.

CPI das fake news

“A ação indevida dos hackers leva ainda à produção de fake news, que só servem para gerar a confusão de informações e a manipulação da opinião pública. Combater esse crime não é dever só da polícia, o legislador também deve colaborar com soluções e leis mais transparentes para o bem de todos. É isso que queremos debater na CPMI que vai investigar as notícias falsas no Congresso Nacional”, disse, em nota.

Além do presidente do Senado, figuram na lista de autoridades que tiveram o celular invadido por hackers ministros de Tribunais Superiores, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e o presidente da República Jair Bolsonaro.

Como será a CPI das fake news

A comissão será composta por 15 senadores e 15 deputados, além de igual número de suplentes. A CPI terá 180 dias para investigar a criação de “perfis falsos e ataques cibernéticos contra a democracia e o debate público”. A prática de ciberbullying contra autoridades e cidadãos vulneráveis também será investigada, assim como o aliciamento de crianças para o cometimento de crimes de ódio e suicídio.

*Com Agência Brasil