Atualizações ao vivo do Coronavirus: a Anistia alerta que a pandemia afetou os direitos humanos de milhões de pessoas em todo o mundo

Atualizações ao vivo do Coronavirus: a Anistia alerta que a pandemia afetou os direitos humanos de milhões de pessoas em todo o mundo

Mais de 4.100 pessoas morreram de coronavírus no Brasil na terça-feira, o maior total diário de vidas perdidas já registrado no país desde o início da pandemia, elevando o número de mortos no país para quase 337.000, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.

Pelo menos 86.979 novas infecções também foram registradas no país no mesmo dia. O Brasil tem o segundo maior número de mortes no mundo, depois dos Estados Unidos.

De acordo com especialistas, a variante P.1 altamente transmissível é “impossível de parar” e em breve poderá ser um problema para o mundo inteiro lutar, já que as pessoas continuam a transmitir a infecção através das fronteiras. O acesso às vacinas contra o coronavírus necessárias para ajudar a conter a disseminação é limitado, com o site de pesquisa Our World in Data estimando que a América do Sul administrou apenas cerca de 6 por cento das doses de vacina do mundo.

Mas, apesar de hospitais superlotados estarem quase à beira do colapso e os médicos alertarem que mesmo os mais jovens não foram poupados, o presidente do país, Jair Bolsonaro, continua pressionando para que os brasileiros continuem cuidando de suas vidas cotidianas, argumentando que impor um bloqueio nacional para controlar a propagação de infecções prejudicaria a economia.

Bolsonaro, que contraiu o próprio coronavírus no ano passado, há muito é criticado por lidar com a crise de saúde. Em comentários feitos no ano passado, ele inicialmente minimizou a gravidade da doença chamando-a de “um pouco fria” e disse que parecia excessivo fechar escolas no país.

Sob a liderança de Bolsonaro, os brasileiros foram alertados de que a mídia estava espalhando “histeria”, enquanto o presidente reprimia os esforços locais para conter o vírus, dizendo que encorajar as pessoas a isolar e fechar igrejas e shopping centers eram medidas desnecessárias. “Isso vai passar em breve”, disse ele em março de 2020.

No início deste ano, os Estados Unidos relataram 4.000 mortes diárias pela primeira vez, com pelo menos 4.085 mortes registradas em 7 de janeiro. O mês passou a ser o mais mortal já registrado, com o número de mortos chegando a 4.000 em seis dias.

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