Um bebê prematuro, de cinco meses, que havia sido dado como morto pelos médicos após nascer em Ariquemes, no estado de Rondônia, teve a respiração e batimentos cardíacos detectados por um agente funerário durante os procedimentos de preparação do enterro da criança. O caso aconteceu entre a segunda (27) e a terça-feira (28).
A mãe da criança, uma jovem de 18 anos, não sabia que estava grávida. Na segunda-feira ela procurou atendimento na rede pública de saúde duas vezes sentindo fortes dores, mas foi mandada para casa ainda sem saber da gravidez. As dores então aumentaram e ela acabou dando à luz o bebê prematuro em casa.
Ao ser encaminhada ao hospital, a criança foi considerada “natimorta”, de acordo com a declaração de óbito que foi assinada pelos médicos. A jovem de 18 anos estava no quinto mês de gestação e o bebê nasceu pesando pouco mais de um quilo.
Após a declaração da morte, o agente funerário relatou que foi chamado na unidade de saúde por volta de 3h da manhã para recolher o corpo e levar para a funerária. Horas depois, enquanto realizava os procedimentos de preparação para o enterro, ele percebeu que o bebê suspirou e que a criança apresentava batimentos cardíacos.
Quando viu que o bebê estava vivo, ele levou a criança para o hospital. Desde então a criança segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal de um hospital privado da cidade. O estado de saúde, porém, não foi divulgado.
Revoltados com a situação, os familiares e a funerária registraram um boletim de ocorrência na Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) de Ariquemes. O caso deve ser investigado pela Polícia Civil.
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