As informações sobre os planos de viagens internacionais do primeiro-ministro de Israel, altos diplomatas israelenses e agentes seniores das agências de segurança de Israel vazaram, de acordo com um hacker que alega ter descoberto a violação.
De acordo com este hacker que sob condição de anonimato informou o site de notícias israelense Calcalist, as informações vazaram após uma recente violação de segurança.
Violação
A violação de segurança comprometeu o banco de dados da alp.co.il, uma plataforma online usada por agentes de viagens israelenses para a reserva de voos, hotéis e apresentação de pedidos de visto.
O Calcalist revisou alguns dos dados que vazaram. Em seguida, informou as autoridades sobre o vazamento e a violação foi prontamente reparada.
Alp.co.il
O Alp.co.il é usado pelos populares serviços de reservas de viagens on-line israelenses, como Gulliver.co.il, Issta.co.il e a agência governamental de viagens Inbal, que lida com reservas de voos e outros serviços relacionados a viagens para todos os funcionários do governo.
O sistema usado pelo alp.co.il foi desenvolvido pela subsidiária israelense da empresa de tecnologia de viagens Amadeus IT Group S.A., com sede em Madri, na Espanha.
Vazamento de dados
O banco de dados vazado contém os detalhes pessoais e endereços de e-mail de milhões de israelenses. Entre os endereços de e-mail comprometidos, está aquele para o qual a confirmação de reserva de viagens do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e sua família é enviada.
Segundo informações do hacker, os itinerários da família Netanyahu foram enviados para o endereço [email protected], sendo Bibi o apelido comumente usado por Netanyahu. Em um comentário ao Calcalist, o Gabinete do Primeiro Ministro disse que eles não estão familiarizados com a conta de e-mail.
No total, o banco de dados continha informações sobre 36 milhões de voos reservados, 15 milhões de passageiros, mais de um milhão de reservas de hotéis e 700.000 pedidos de visto.
Em resposta à solicitação de comentários do Calcalist, um porta-voz da subsidiária israelense da Amadeus disse que em 20 de maio a empresa soube de uma falha nas definições de segurança de sua plataforma usadas pelos agentes de viagens israelenses, que permitiam o acesso não autorizado aos dados. A empresa acrescentou, que sua equipe de segurança abordou o problema imediatamente e que o problema já foi resolvido.
Fonte: Calcalista
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