Doença cerebral desconhecida intriga médicos canadenses

Doença cerebral desconhecida intriga médicos canadenses


Doença cerebral misteriosa intriga médicos no Canadá

Uma doença misteriosa e fatal que ataca o cérebro está sendo investigada por médicos canadenses. Detectada pela primeira vez em 2015, ela atingiu 48 pessoas na península Acadian e de áreas de Moncton de New Brunswick, e pode ter ocasionado seis mortes. Os pacientes são homens e mulheres com idades que variam de 18 a 85 anos, que desenvolveram sintomas variados.

Entre os males relatados, estão ansiedade, depressão, dores inexplicáveis, espasmos involuntários, convulsões, insônia ou hipersônia, alucinações e até perda de memória. Alguns pacientes também desenvolveram distúrbios visuais, dores musculares e atrofia, passando a precisar de andadores ou cadeiras de rodas. Há ainda aqueles que sequer reconhecem pessoas da própria família e os acusam de impostores. Alguns pacientes entraram em coma e morreram posteriormente.

Aos 60 anos, Roger Ellis desenvolveu o misterioso problema de saúde. Tudo começou em seu 40º aniversário de casamento, em 2019, quando ele sofreu uma convulsão e desmaiou. Desde esse dia, sua saúde se deteriorou rapidamente.

– Ele teve delírios, alucinações, perda de peso, agressividade, fala repetitiva. A certa altura, ele não conseguia nem andar. No intervalo de três meses, médicos disseram acreditar que ele estava morrendo, mas ninguém sabia por quê – contou seu filho, Steve Ellis, segundo informações do portal G1.

A equipe médica responsável pelo seu pai se dedicou para reduzir os sintomas, mas não encontrou explicações para a piora do paciente. Steve apenas soube de outros grupos em situações semelhantes, após a emissora pública do país Rádio-Canadá alertar para a doença degenerativa desconhecida.

Atualmente, a condição de Roger se estabilizou e ele se encontra sob os cuidados do neurologista Alier Marrero, do hospital Dr. Georges-L-Dumont University Hospital Center, da cidade de Moncton. O médico lidera uma série de testes sobre a doença com a auxílio de uma equipe de cientistas, e do órgão federal de saúde pública.

Os pesquisadores têm analisado possíveis teorias sobre a origem da enfermidade, que envolvem possível exposição a toxinas, como o ácido domoico ou a beta-metilamino-L-alanina (BMAA). O objetivo dos cientistas.

– Estamos vendo a ponta do iceberg? Talvez. Espero que possamos entender isso rápido para que possamos impedir mais casos – disse Marrero.

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