Diante do registro de surto do vírus de Marburg – letal e da mesma família do Ebola – na Guiné Equatorial e na República Unida da Tanzânia, decretado no início de fevereiro e fim de março, respectivamente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, nesta segunda-feira (8), que continua monitorando de perto a situação nos dois países africanos.
Conforme a OMS, as autoridades de saúde de ambos os países demonstraram um forte compromisso político.
– Nas últimas semanas, eles fortaleceram ainda mais as funções críticas de resposta, como vigilância de doenças, inclusive nos pontos de entrada; atividades laboratoriais; gestão de casos clínicos; prevenção e controle de infecções; comunicação de riscos e envolvimento da comunidade; e apoio operacional e logístico com apoio da OMS e parceiros – afirmou a entidade.
Em março de 2023, a OMS já avalia o risco à saúde pública representado pelos surtos na Guiné Equatorial e na República Unida da Tanzânia como muito alto em nível nacional, moderado em abrangência regional (África) e baixo para o risco global.
A doença de Marburg causa febre hemorrágica, com taxa de letalidade de até 88%, de acordo com a OMS, o que faz dele um dos vírus mais mortais do mundo. O quadro começa abruptamente, com febre alta, dor de cabeça e mal-estar intensos.
Vírus tem alta taxa de letalidade, sendo da mesma família do Ebola
Vírus Foto: Pixabay
Surto de Marburg: OMS atualiza avaliação de risco da doença
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