Reforma da Previdência pode ser votada no inicio de abril

Reforma da Previdência pode ser votada no inicio de abril

Reforma da Previdência pode ser votada no inicio de abril
Reforma da Previdência pode ser votada no inicio de abril

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Felipe Francischini (PSL-PR), disse ao blog G1 que se o texto da aposentadoria dos militares não atrasar – e for entregue à Câmara como previsto, portanto até amanhã (20/03) a votação da reforma da Previdência, na CCJ, poderá acontecer na primeira semana de abril.

“O calendário mais otimista era dia 28 de março. Mas o mais pé no chão sempre foi dia 3 de abril. Isso contando que a proposta sobre os militares chegará durante esta semana que se inicia”, afirmou Francischini.

A votação na CCJ é o primeiro passo do trâmite, já que ela têm a atribuição de controlar os aspectos constitucionais, legais e jurídicos do texto antes de prosseguir para a comissão especial da PEC da Reforma de Previdência, que será criada após o texto seja votado na CCJ.

A tramitação da comissão especial terá como objeto discutir o mérito da proposta em sim.

Por último a PEC da Reforma irá ao Plenário da Câmara, onde precisara ser votado duas vezes e com maioria especial de 3/5 partes dos deputados (equivalente a 308 dos 513 deputados ), pois se trata de uma Emenda Constitucional.

Após sua aprovação na Câmara o texto irá ao Senado, onde começará o tramite na CCJ do Senado, porém depois irá diretamente ao Plenário.

Presidente do Senado Davi Alcolumbre

Em fevereiro o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que a Reforma poderia ser votada em junho.

Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, disse anteriormente que a proposta estaria sendo votada no mês de maio na Câmara.

Prioridade do governo Bolsonaro

Colocada como prioridade do governo Bolsonaro, a Reforma é também a mais importante das reformas econômicas em pauta.

Paulo Guedes afirmou que: “A Previdência é a mais importante e a mais rápida. Privatização é devagar e ao longo do tempo”, disse.

Segundo especialistas se a reforma não for aprovada o Brasil não terá como se manter financeiramente.