Neste artigo vamos falar sobre quem é o Ministro Sérgio Moro. Continue a leitura porque vamos mostrar um pouco de sua trajetória profissional e alguns detalhes de sua vida pessoal.
Portanto vamos direto ao primeiro tópico sobre o magistrado que virou herói nacional. Vamos descobrir quem é o Ministro Sérgio Moro?
Formação profissional do Ministro Sérgio Moro
O atual Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Fernando Moro, é um jurista formado, no ano de 1995.
Ele se formou em Direito, pela Universidade Estadual de Maringá, sua cidade natal.
Em 1998, no entanto Moro participou da Harvard Law School. No entanto, lá fez um curso para advogados.
Além disso, ele aprendeu sobre crimes de lavagem de dinheiro, em cursos que foram ministrados pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos. Depois, em 2000, concluiu o seu Mestrado na Universidade Federal e, no ano de 2002, se tornou doutor em Direito do Estado pela mesma Universidade.
Contando hoje com 46 anos de idade, o Ministro, natural do estado do Paraná, é casado e tem duas filhas. No próximo parágrafo falaremos sobre o profissional Moro.
Atuação profissional de Sergio Moro
O Ministro passou no concurso para juiz-substituto federal da 4º região no ano de 1996, quando tinha apenas 24 anos e já atuou como professor de direito processual penal na Universidade Federal do Paraná. Contudo Moro começou a dar aulas na instituição no ano de 1996.
Já em 2018, portanto, Sérgio Moro passou a dar aulas nos cursos de graduação e de mestrado da Unicuritiba e abriu mão de seu cargo de professor na Universidade Federal. No dia primeiro de novembro do ano de 2018, Moro foi confirmado como futuro Ministro no governo de Jair Bolsonaro.
Na sua atuação enquanto Juiz Federal, Sérgio Moro ganhou notoriedade por ter exercido um importante papel na Operação Lava-jato, que é a maior operação anti-corrupção já feita no Brasil. Devido à sua grande atuação no caso, houve um clamor de parte da população para que Moro se candidatasse a presidente da república. No entanto, em entrevista concedida no mês de novembro de 2016, o juiz afirmou categoricamente que jamais entraria para a política.
Caso Banestado
Nos anos de 2003 a 2007, Sergio Moro atuou em um caso de grande repercussão, que causou a condenação de 97 envolvidos, o Caso Banestado. Pois pelo fato de determinar que a polícia monitorasse voos dos advogados do réu, Moro chegou a ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal. No entanto, o processo foi arquivado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e não houve penalidade ao juiz.
Em seu currículo lattes, Sergio Moro define seu perfil profissional como um “especialista em crimes financeiros de lavagem de dinheiro”. Dado o notório saber jurídico do magistrado, a ministra Rosa Weber o convidou para que trabalhasse com ela, como auxiliar, no julgamento do caso Mensalão.
Sua atuação na Operação ‘Lava Jato’
Em 2014, o juiz chegou a ser indicado para preencher a vaga de Joaquim Barbosa no Superior Tribunal Federal. No entanto, quem ocupou o cargo foi Luiz Fachin. No mês de março do mesmo ano, Moro se consagrou como “herói nacional” por sua atuação na Operação Lava Jato.
Embora tenha reconhecimento positivo da maior parte da população, existe o ônus de desenvolver um trabalho de notoriedade nacional. Moro já recebeu diversas ameaças de morte e, por esse motivo, faz uso de escolta armada em seu dia-a-dia. Além disso, o juiz já revelou que possui arma de fogo para utilizar em necessidade de legítima defesa.
Moro recebeu homenagem da esposa
O ex-juiz é casado com a advogada Rosangela Wolff e tem dois filhos. No auge da Operação Lava-Jato, sua esposa chegou a criar uma página no Facebook intitulada de “Eu MORO com ele”, com a finalidade de prestar apoio ao trabalho do esposo. Na página, o casal recebia manifestações de carinho de diversos brasileiros. Além disso, vários cidadãos faziam comentários de agradecimento pelo trabalho do juiz. Em março de 2018, Moro já havia condenado diversos réus a penas que, somadas, atingiam mais de 1860 anos de detenção.
Antipatia de simpatizantes do ex-presidente Lula
Pelo fato de Moro ter atuado em processos relacionados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-juiz conquistou a antipatia dos simpatizantes de Lula. Em março de 2016, Sergio Moro ordenou que Lula fosse conduzido coercitivamente para depor em uma sala do aeroporto de Congonhas. O Partido dos Trabalhadores e a Ordem dos Advogados do Brasil entraram com um pedido no STF, para que houvesse a proibição desse tipo de condução. Em junho de 2018, o STF decidiu em favor do PT e da OAB.
Atuações polêmicas e Grampo na conversa de Lula e Dilma
No mesmo ano, o juiz se envolveu em outra polêmica. Para a alegria de diversos brasileiros cansados de tantos casos de corrupção e para a revolta de defensores do PT e de seus aliados, Sérgio Moro permitiu que viessem a público conversas entre a então presidente da República, Dilma Rousseff, e o ex-presidente Lula.
Na conversa, os dois debatiam sobre o documento que daria posse à Lula como Chefe da Casa Civil. No telefone, Dilma avisava que o petista só deveria usá-lo em caso de necessidade.
A conversa também gerou polêmica pelos comentários machistas de Lula ao questionar Dilma sobre onde estavam as “mulheres de grelo duro” do seu partido. Além disso, Lula comentou que Sergio Moro havia feito um “espetáculo” ao ordenar a sua condução coercitiva e ainda afirmou que os policiais federais e os procuradores do Ministério Público de Curitiba se achavam enviados de Deus.
Delação de Palocci
Outra situação que gerou polêmica foi o fato de Moro ter retirado o sigilo de parte da delação premiada do político Antonio Palocci. O polêmico depoimento incriminava Dilma e Lula e ainda dava detalhes sobre um esquema de propinas.
Após a divulgação, o PT chegou a fazer uma representação contra Moro no CNJ. No entanto, Moro esclareceu que não havia “inventado” o depoimento e que não teve qualquer intenção de influenciar o resultado das eleições que se aproximavam.
Popularidade atual
Em pesquisa realizada pelo Data Folha em abril de 2019. Sergio Moro se destacou entre os 22 ministros do governo Bolsonaro e é conhecido por 93% dos entrevistados. Destes, 59% avaliaram o seu trabalho como sendo “bom” ou “ótimo”.
Menções honrosas – Quem é o Ministro Sérgio Moro?
Tanto trabalho realizado renderam a Sergio Moro uma série de menções honrosas, tanto no cenário nacional como no internacional. A seguir, algumas das menções honrosas que o ex-juiz recebeu:
- O brasileiro do Ano em 2014, pela revista IstoÉ;
- Um dos cem brasileiros mais influentes no ano de 2014, pela revista Época;
- Personalidade do Ano no Prêmio Faz Diferença, pertencente ao jornal O Globo;
- Escolhido duas vezes, (2014 e 2015), o Brasileiro do Ano, pelos internautas, em enquete promovida pela revista Veja;
- Título de Doutor em Direito honoris causa pela Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos;
- Pessoa do Ano pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, em fevereiro de 2018;
- Em 2016, uma das personalidades do ano pela revista Time;
- Em 2016, esteve na lista da revista Fortune, figurando entre os grandes líderes mundiais.
Sérgio Moro no STF
O presidente Jair Bolsonaro já disse em entrevistas que irá indicar Sérgio Moro para ocupar a vaga no STF.
No entanto Moro não se manifestou sobre a possibilidade de ascender à vaga no Supremo.
Entretanto diversos amigos próximos acreditam que ele deve mesmo aceitar, pois seria uma oportunidade única em sua carreira profissional.
Moro abriu mão de mais de 22 anos de carreira estável para entrar na política. Se por acaso Moro aceitar chegará ao mais alto posto jurídico da carreira de um juiz.
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