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Porteiro que citou Bolsonaro pode ter agido a mando de terceiros

Porteiro que citou Bolsonaro pode ter agido a mando de terceiros
Porteiro que citou Bolsonaro pode ter agido a mando de terceiros

O caso Marielle envolvendo o nome de Bolsonaro começa a ter uma reviravolta. Isso porque o porteiro que citou Bolsonaro pode ter agido a mando de terceiros. Pelo menos é o que aponta os investigadores do caso.

Casos obscuros estão sendo postos à luz

De acordo com a perícia realizada pelos investigadores a voz que autorizou a entrada do acusado de ter assassinado a vereadora Marielle no condomínio não é de porteiro que citou Bolsonaro. Portanto existe ainda muito a ser esclarecido e o caso começa a demostrar e comprovar as inconsistências.

Globo tentou induzir espectadores ao erro

A maneira como foi divulgada e posta a maneira montada pela Rede Globo, levava os espectadores a deduzirem a participação, ao menos que indireta do presidente Jair Bolsonaro. Portanto com os desdobramentos a verdade será conhecida.

Uma verdade já foi comprovada, pois de fato o porteiro mentiu em depoimento.

Laudo da Polícia Civil

Segundo informações do jornal O Globo, “laudo da Polícia Civil obtido concluiu que a voz do porteiro que liberou a entrada do ex-PM Élcio Queiroz no condomínio Vivendas da Barra, no dia do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, não é a do funcionário que mencionou o presidente Jair Bolsonaro aos investigadores da Delegacia de Homicídios (…).”

Ainda segundo o jornal, “resultado do laudo reforça suspeitas de investigadores de que o porteiro que citou Bolsonaro pode ter agido a mando de terceiros.”

Porteiro que envolveu o nome do presidente Jair Bolsonaro

Em outubro do ano passado, a procuradora do Ministério Público Simone Sibilio, chefe do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO). Foi confirmado que o porteiro que envolveu o nome do presidente Jair Bolsonaro na morte da vereadora Marielle Franco mentiu em depoimento à Polícia Civil.

De acordo com Simone, quem autorizou a entrada de Élcio de Queiroz no condomínio do presidente é Ronnie Lessa, acusado de ter feito os disparos.

Na noite de 29 de outubro de 2019, a edição do Jornal Nacional divulgou uma menção nominal ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) no caso dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL), do Rio de Janeiro, e do motorista dela, Anderson Gomes, ocorridos em 14 de março de 2018.

Bolsonaro fez duras críticas à TV Globo

“Lamentável a TV Globo, querendo me associar ao possível mandante da execução da senhora Marielle Franco. Esse caso não está encerrado. Eu vou até o fim. Não ficará por isso mesmo”, afirmou.

E prosseguiu:

“É um jornalismo vergonhoso, sem escrúpulos”, disparou.

Revés para Porteiro que mentiu no caso Bolsonaro

Porteiro que mentiu sobre assassino de Marielle ter visitado casa de Bolsonaro pode ser investigado por crime contra a segurança nacional.

A investigação em torno do porteiro se deu após o procurador-geral da República, Augusto Aras, pedir ao MPF-RJ (Ministério Público Federal do Rio de Janeiro) que investigasse o porteiro do condomínio de Jair Bolsonaro.

Porteiro que citou Bolsonaro cometeu crime de calunia e difamação

No ofício, Aras mencionou o possível enquadramento do crime de caluniar ou difamar o presidente da República, o que imputa, segundo o texto, “fato definido como crime ou fato ofensivo à reputação”.

O delito é punido com 1 a 4 anos de reclusão.

Nas hipóteses de delito, Aras foi além e incluiu a Lei de Segurança Nacional, editada em 1983, “possível crime contra a Segurança Nacional”, mencionando expressamente o artigo 13, parágrafo único, I, da Lei nº 7170/83 – a Lei de Segurança Nacional.

Fonte: Conexão Política

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