Prestes a perder o controle sobre a segurança imediata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, policiais federais tentam nos bastidores do Palácio do Planalto se manter na função. As recentes declarações do general Marcos Amaro, novo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), a respeito dos preparativos para reassumir a chefia da equipe de guarda-costas de Lula, de seu vice, Geraldo Alckmin, e respectivos familiares não agradaram integrantes da cúpula da Polícia Federal.
– Seria um retrocesso inaceitável e uma crise entre militares e PF. Se os militares assumirem, sairão todos os policiais da operação – disse uma fonte graduada da corporação ao colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.
Um outro delegado da PF afirmou que “não há espaço para militarizar o que em todas as democracias do mundo é feito por policiais”.
Esse embate entre militares e policiais por protagonismo na segurança de Lula vem desde a transição de governo. Em dezembro do ano passado, Lula decidiu colocar a PF, temporariamente, a cargo de sua segurança. O prazo era de seis meses.
Diante da desconfiança com militares da ativa e da falta de relações com oficiais-generais, ele prestigiou a equipe do delegado Andrei Passos, atual diretor-geral da Polícia Federal – que havia chefiado a segurança de Lula durante a campanha eleitoral.
“Retrocesso inaceitável”, disse um membro da corporação
Ricardo Cappelli, general Marcos Amaro e presidente Lula Foto: Ricardo Stuckert/PR
PF ameaça deixar segurança de Lula se GSI voltar ao comando
Confira o conteúdo completo em Pleno News. Todos os Direitos Reservados.