Na tarde de 19 de agosto de 2022, Adriana tinha chegado de uma viagem de férias dos Estados Unidos quando recebeu a notícia: seu filho Henrique, de 18 anos, tinha acabado de invadir a Escola Municipal Éber Louzada Zippinotti, em Vitória (ES), com seis facas ninjas, arco com 59 flechas, 3 bestas e 4 coquetéis molotov.
Após ter acesso negado no portão, ele escalou a grade de seu ex-colégio e chegou a ameaçar estudantes e funcionários, mas acabou detido por policiais e seguranças. Ninguém se feriu. Autuado em flagrante por tentativa de homicídio qualificada por motivo fútil, está preso.
Um relatório da transição de governo federal relata 35 mortes em ataques em escolas de 2000 a 2022; ao todo, 72 pessoas ficaram feridas em 16 episódios.
Nesta semana, Adriana reviveu todo o drama, ao saber do ataque à Escola Thomazia Montoro, na Vila Sônia, com a morte de uma professor.
Para ela, que pediu para não ter seu sobrenome divulgado por ameaças, discussões como da restrição ao acesso a armas e da redução da maioridade penal não resolverão o problema. Mas os pais precisam ficar alertas.
Rapaz de 18 anos invadiu colégio com seis facas, arco e flechas, bestas e coquetéis molotov, em 2022
Escola Municipal Éber Louzada Zippinotti Foto: Google Street View
“Pais têm de enxergar sinais”, diz mãe de jovem que atacou escola
Confira o conteúdo completo em Pleno News. Todos os Direitos Reservados.