A bancada evangélica será reforçada por campeões de voto e pelo aumento do poder das grandes igrejas do segmento no Congresso, ganhando evidência na defesa da pauta de costumes, a partir de 2023.
Levantamento feito com base no resultado das eleições deste ano mostra que, dos 203 integrantes da Frente Parlamentar Evangélica na Câmara dos Deputados, 177 foram candidatos a novo mandato. Deste total, 109 tiveram sucesso, uma taxa superior a 60%.
Além da reeleição de deputados que já ocupam uma vaga na Casa, a bancada será reforçada por novatos e campeões de voto nos estados. Apoiador do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), Nikolas Ferreira (PL-MG), integrante da Comunidade Evangélica Graça e Paz, foi o deputado mais votado do Brasil, com 1,492 milhão de votos.
Na outra ponta, o deputado André Janones (Avante-MG), da Igreja Batista da Lagoinha e aliado do candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, foi reeleito com votação expressiva (238.967 votos). Janones conquistou o segundo lugar em Minas Gerais.
No Paraná, o ex-procurador Deltan Dallagnol, que comandou a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba – foi o mais votado e deve engrossar a bancada da Bíblia em Brasília. Dallagnol pertence à Igreja Batista do Bacacheri, na capital paranaense, e costuma fazer palestras e pregações nos púlpitos evangélicos. Ele se juntará a Filipe Barros (PL), da Igreja Presbiteriana Central de Londrina, reeleito no Paraná.
Frente parlamentar ganhou novos nomes eleitos como campeões de voto
Nikolas Ferreira Foto: Reprodução Instagram
Mais votados reforçam bancada evangélica no Congresso
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