Ao entrar com pedido de investigação contra o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) afirma que há indícios de “pedalada fiscal” na manobra de manter manter o salário mínimo no patamar de R$ 1302 para os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O caso foi levado ao Tribunal de Contas da União (TCU) alegando crime de responsabilidade do ministro de Lula que, se for condenado, poderá perder o cargo.
– Tudo indica que houve uma pedalada fiscal, o que configura crime de responsabilidade com a cassação do cargo de ministro [Fernando Haddad], e com a cassação dos seus direitos políticos também. Justamente por isso a gente quer o respaldo do Tribunal de Contas da União para fazer uma análise criteriosa e minuciosa – afirmou Kataguiri ao site O Antagonista.
O parlamentar fala sobre um dado no Orçamento de 2023 que foi alterado para reduzir artificialmente a previsão de gastos com INSS. De acordo com a Folha, a Secretaria de Política Econômica (SPE), vinculada ao Ministério da Fazenda, reduziu o valor do salário mínimo na grade de parâmetros dias após ter elaborado uma primeira versão com o piso de R$ 1.320 que é o valor prometido por Lula a partir de 1º de maio.
Órgão manteve o salário mínimo em R$ 1.302 para conseguir uma projeção mais otimista sobre as despesas
Kim fala em “pedalada fiscal” de Haddad em manobra no INSS
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