A Justiça de Goiás acatou, na tarde desta terça-feira (9), a segunda denúncia do Ministério Público de Goiás (MP-GO) contra um grupo criminoso que manipulava o resultado de jogos de futebol das Séries A e B do Campeonato Brasileiro.
Os 16 denunciados nesta segunda fase da operação Penalidade Máxima II são acusados de manipulação de oito jogos da Série A realizados em 2022, um jogo da Série B também realizado em 2022 e quatro jogos de campeonatos estaduais de 2023, incluindo Campeonatos Paulista e Gaúcho.
Para tanto, os jogadores envolvidos no esquema receberiam valores que, de acordo com o MP-GO, variavam entre R$ 50 mil a R$ 500 mil para provocarem eventos específicos em jogos previamente selecionados, como cometimento de pênaltis, cartões amarelos ou vermelhos em determinada etapa da partida, diferença de gols no primeiro tempo, entre outros.
Os acusados nessa fase da investigação são Bruno Lopez de Moura, Thiago Chambó Andrade, Romário Hugo dos Santos, que se encontram presos desde o dia 18 de abril, além de Ícaro Fernando Calixto de Santos, Luís Felipe Rodrigues de Castro, Victor Yamasaki Fernandes, Zildo Peixoto Neto, William De Oliveira Souza, Pedro Gama dos Santos Júnior.
Além desse grupo, também viraram réus os jogadores Eduardo Bauermann, do Santos; Gabriel Tota, do Ypiranga; Victor Ramos, da Chapecoense; Igor Cariús, do Sport; Paulo Miranda, do Náutico; Fernando Neto, do São Bernardo; e Matheus Gomes, do Sergipe.
Há indícios de corrupção em jogos da Série A do Campeonato Brasileiro
Jogos do Brasileirão estão na mira de operação contra manipulação de resultados Foto: Santos FC/Ivan Storti
Jogadores viram réus em ação contra manipulação no futebol
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