Imprensa internacional destaca nova condenação de Lula

Imprensa internacional destaca nova condenação de Lula

Provocou repercussão na imprensa internacional a notícia de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi novamente condenado no âmbito da Lava Jato, na quarta-feira (6), com sentença de 12 anos e 11 meses de prisão, desta vez por corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro no processo do sítio de Atibaia (SP).

Sob o título “Lula condenado novamente por corrupção, deixando o seu futuro político nebuloso”, o jornal americano New York Times destacou o novo revés do ex-presidente. “(A condenação) torna cada vez mais improvável que o homem que já foi considerado o ‘leão’ da esquerda latino-americana conseguirá recuperar sua influência política”, afirma o jornal.

O espanhol El País destacou que a derrota representa um “mazazo” para Lula, ou seja, um duro golpe, “que ainda espera uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o recurso de sua primeira condenação”, em alusão ao processo do tríplex do Guarujá, por meio do qual o petista foi condenado a 12 anos e um mês de reclusão e está preso desde abril do ano passado em Curitiba.

A decisão da juíza federal Gabriela Hardt, da Operação Lava Jato, que impôs a Lula a pena mais pesada, também foi comentada pelo argentino Clarín, que destacou o tuíte do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), comentando a condenação.

“A notícia, com um retrato de Lula, foi tuitada pelo presidente da extrema-direita, Jair Bolsonaro, que durante a campanha eleitoral prometeu que, se eleito, o ex-líder sindical iria ‘apodrecer na prisão'”, diz o texto.

O português Publico afirmou que a prisão de Lula “transformou-se num dos principais campos de batalha política no Brasil”.

Em sua cobertura sobre o caso, a britânica BBC mencionou a reação da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, no Twitter, que disse que “a perseguição a Lula não para”.

A árabe Al Jazeera, por fim, destacou que “Lula é o ícone de maior status entre vários políticos e figuras corporativas que foram derrubados pela operação (Lava Jato)”.

Fonte: Uol Notícias

Sair da versão mobile