O empresário, Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, protocolou esta semana um recurso junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). A iniciativa aconteceu após a determinação de busca e apreensão do aparelho celular, dados pessoais armazenados em nuvem, bloqueio das contas bancárias e censura das redes sociais. De acordo com a defesa de Hang, todas essas ações fogem da competência do STF.
No dia 23 de agosto, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, a Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão contra oito empresários brasileiros, entre eles, Hang, sob o argumento de que estariam arquitetando “um golpe de Estado”.
– Creio que o ministro Alexandre de Moraes foi levado ao erro, pois a decisão teve por base, única e exclusivamente, uma matéria do jornalista Guilherme Amado, do site Metrópoles, publicada no dia 17 de agosto de 2022. Depois, entrou o coordenador de campanha do PT, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), pedindo bloqueio de contas bancárias, prisão e, principalmente, o bloqueio das redes sociais, com o intuito de me calar – pontuou o empresário.
Os advogados de Luciano Hang só tiveram conhecimento da decisão pela imprensa e o acesso ao processo somente no dia 31 de agosto, oito dias depois da determinação do STF em realizar a busca e apreensão na casa dos empresários.
No documento enviado ao STF, os advogados elencaram várias incongruências da decisão. Hang afirma que segue tranquilo, pois tem ao seu lado a verdade e a consciência limpa.
Empresário teve celular apreendido, contas bancárias bloqueadas irregularmente e redes sociais censuradas
Hang protocola recurso no STF após ação da Polícia Federal Foto: Divulgação
Hang protocola recurso no STF após ação da Polícia Federal
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