Governo Lula colocará caso Allan dos Santos na conta ao decidir sobre espião russo, diz jornal

O governo Lula tem demonstrado uma postura cada vez mais determinada em confrontar e reprimir seus opositores e críticos, intensificando sua investida em favor de uma perseguição política deliberada. Um exemplo disso é o caso do jornalista Allan dos Santos, do extinto portal Terça Livre, que é tratado como um criminoso pelas autoridades brasileiras. Mesmo diante do fato de que os Estados Unidos ignoraram os pedidos de extradição feitos pelo Brasil, visto que O caso do Allan trata-se, na verdade, de perseguição política, o presidente Lula e seus aliados insistem em trazê-lo de volta ao país.

Essa insistência sinaliza uma radicalização ainda maior por parte do governo e representa uma ameaça sem precedentes para a democracia brasileira. É preocupante observar essa determinação em perseguir e silenciar aqueles que se opõem ao governo, colocando em risco os princípios fundamentais da liberdade de expressão e do pluralismo político.

Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, o governo do presidente Lula considerará o tratamento dado pelas autoridades norte-americanas no caso Allan ao avaliar os pedidos de extradição feitos pelos Estados Unidos ao Brasil. Entre os pedidos incluídos na lista, destaca-se a solicitação sensível dos EUA para extradição do espião russo Sergei Cherkasov, que foi preso no ano passado por se passar por brasileiro ao tentar ingressar na Holanda.

Os aliados do ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmam que o governo brasileiro tratará os casos norte-americanos com a mesma rapidez com que os pedidos brasileiros aos EUA são analisados, o que pode não ser um bom sinal para Washington.

Essa posição é justificada dentro do governo, diz o Estadão, com base no “princípio da reciprocidade” que governa o direito internacional. O impasse diplomático colocará o Brasil entre os EUA e a Rússia, uma vez que Moscou já havia solicitado a extradição de Cherkasov. O caso será analisado pelo STF antes de chegar à decisão final, que estará nas mãos do presidente Lula.

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