O chefe do Gabinete de Documentação Histórica (GADH) da Presidência da República durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Marcelo da Silva Vieira, é alvo de buscas realizadas pela Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (12) como parte da investigação do caso das joias sauditas trazidas ao Brasil. De acordo com o portal G1, a PF tentava apreender o celular dele.
A atribuição de Vieira no governo federal era revisar o que deveria ser aceito como presente para o acervo privado presidencial ou não. Ele atuava no órgão desde 2017 e foi exonerado da função em janeiro de 2023 após Lula assumir o cargo de presidente da República.
À Polícia Federal, Vieira relatou que, em outubro de 2021, recebeu um contato do Ministério das Minas e Energia informando que o ex-ministro Bento Albuquerque havia recebido um presente de autoridade estrangeira para “ser entregue ao presidente da República”.
Mais de um ano depois, em novembro de 2022, Vieira disse que voltou a ser procurado pelo Ministério das Minas e Energia sobre o assunto. O objetivo desse contato, segundo o ex-funcionário, era organizar a entrega de itens ao presidente.
Ao colunista Igor Gadelha, do site Metrópoles, o advogado de Vieira, Eduardo Kuntz, disse que “a defesa não compreende” o motivo da diligência desta sexta, uma vez que, durante o depoimento dado por ele à PF, Marcelo respondeu todas as perguntas e disponibilizou todos os dados de seu celular solicitados.
Marcelo da Silva Vieira era o chefe do Gabinete de Documentação Histórica da Presidência
Polícia Federal (imagem ilustrativa) Foto: PR/Clauber Cleber Caetano
Ex-funcionário do governo Bolsonaro é alvo de buscas da PF
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