A Corte Suprema da Flórida, nos Estados Unidos, a pedido do governador do estado, Ron DeSantis, autorizou que um júri investigue eventuais irregularidades relacionadas às vacinas contra a Covid-19. O governador declarou no documento que a apuração teria como objetivo trazer à tona mais informações sobre as companhias farmacêuticas, vacinas e efeitos secundários.
A ordem da Corte estabelece que o júri pode investigar “fabricantes farmacêuticos (e seus diretores) e outras associações ou organizações médicas” envolvidas no uso de “vacinas que, supostamente previnem a infecção, os sintomas e a transmissão” da Covid-19.
Além disso, de acordo com a ordem da Corte, também poderão ser averiguadas supostas “irregularidades ou atividades criminosas que sejam descobertas durante a realização da investigação”. DeSantis tem sido insistente em mostrar preocupação pelos efeitos secundários das vacinas contra a Covid-19.
No documento de 29 páginas em que pediu a formação do júri, o governador mencionou a “crença generalizada de que as vacinas contra a Covid-19 evitariam que a doença se propagaria”, algo que “o próprio presidente dos Estados Unidos acreditou que era correto”, em referência a Joe Biden.
No entanto, segundo DeSantis, existiria um aumento nos casos de miocardites e pericardites em pessoas que receberam a vacina contra a Covid-19 da Pfizer e da Moderna. Além disso, ele aponta que o Departamento de Saúde da Flórida realizou uma análise que teria encontrado “um aumento na incidência relativa de mortes relacionadas com o coração em homens de 18 a 39 anos, 28 dias depois da vacinação” com imunizantes que utilizam tecnologia de RNA mensageiro.
Júri vai apurar eventuais irregularidades que possam existir contra imunizantes
Vacinação contra a Covid-19 Foto: EFE/EPA/JUSTIN LANE
EUA: Justiça da Flórida autoriza investigação de vacinas da Covid
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