Indicado pelo ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kássio Nunes Marques será o relator do processo aberto pela União via Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra o peso de voto na Eletrobras após a privatização. O governo possui 43% do controle acionário, mas teve o voto limitado a 10% depois que a empresa virou uma corporação.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), entrou com uma Adin contra a restrição do poder de voto na Eletrobras, e disse pretender entrar com outra ação para a reestatização da empresa, maior geradora de energia elétrica do país.
A companhia tem 23% da capacidade instalada de geração de energia elétrica do Brasil, sendo 97% de fontes limpas, e também é líder na transmissão de energia, com 73.887,41 km de linhas por todo aís.
A privatização da Eletrobras ocorreu em junho do ano passado, em uma operação na B3 que diluiu a participação do governo, antes controlador com 63% das ações ordinárias.
Desde janeiro, quando o novo governo tomou posse, as ações da empresa vem perdendo valor. A estimativa de analistas é que depois de privatizada as ações ordinárias atingiram um patamar de R$ 60, mas hoje patinam em torno dos R$ 30.
Ação questiona privatização da Eletrobras
Ministro Kássio Nunes Marques Foto: Carlos Moura/SCO/STF
Eletrobras: Nunes Marques vai reatar ação do governo Lula
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