De forma similar com o que aconteceu com o jogador de vôlei Maurício Souza, o servidor público Paulo Marra teve de pedir exoneração do cargo que exercia na Defensoria Pública da União (DPU) após sofrer pressão em virtude de uma postagem na qual fazia críticas ao fato de a DC Comics ter caracterizado o atual Super-Homem como bissexual, em outubro do ano passado.
Com o fato, o defensor passou a ser alvo do Grupo de Trabalho Identidade de Gênero LGBTI (GT LGBTI) da Defensoria Pública da União. A postagem em questão, que não era dele, mas que foi compartilhada por diversas pessoas na época, dizia: “homem é homem, mulher é mulher, menino é menino, menina é menina, o que passa disso é desvio moral, doença e iniquidade”.
– A polêmica da época era o perigo de sexualização de crianças (…). Cada um escolhe sua vida, mas distribuir produtos de sexualização para crianças eu sou contra; sexualização de crianças para mim sempre vai ser errado, não tem sentido ensinar beijo gay para criança em história em quadrinhos – disse ele.
Antes da polêmica, Marra era assessor-chefe da Assessoria de Integridade de Gestão Executiva, cargo ligado à Secretaria-Geral Executiva da DPU. Diante da publicação, o GT LGBTI pediu abertura de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra ele. O assunto caiu no esquecimento, mas voltou à tona após ele postar uma foto de Lula com o boné escrito CPX.
Paulo Marra pediu exoneração Foto: Reprodução/Arquivo pessoal
DPU: Servidor perde cargo após criticar beijo gay em quadrinhos
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