Por Esmael Morais.
O procurador Deltan Dallagnol estuda a possibilidade de deixar a força-tarefa lava jato em protesto contra as três derrotas que sofreu nos últimos dias.
A primeira sabugada ele levou quando a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) anulasse o fundo privado de R$ 2,5 bilhões que a lava jato criou com dinheiro da Petrobras.
Na sequência, o STF fixou a competência na Justiça Eleitoral para processar e julgar crimes comuns com conexão com os de natureza eleitoral — a exemplo do caixa dois.
Para fechar o repolho, o Supremo ainda abriu inquérito para investigar estripulias e ataques do procurador da República contra ministros daquela corte.
Deltan Dallagnol indicou que estaria a se demitir da força-tarefa ao elogiar colegas de Ministério Público Federal que pediram demissão na PGR em sua solidariedade e contra Raque Dodge que pediu ao STF que anulasse o acordo feito entre lava jato e os EUA para ressarcimento dos prejuízos de investidores na Petrobras, além, é claro, do fundo bilionário.
O PT no Congresso Nacional adiantou que quer investigação e cadeia para Deltan Dallagnol.
Talvez, analisam os petistas, a “CPI da Toga” possa ser esse canal formal.
Deltan Dallagnol cogita pedir demissão e está desanimado em continuar os esforços no combate a corrupção.