A exchange OKEx tem buscado expandir sua participação na América Latina. Consequentemente, o Brasil acaba sendo um importante ponto de foco.
Desde o patrocínio a produtores de conteúdo brasileiros, inclusão de uma plataforma P2P para o Brasil e tradução das plataformas estão dentro dos planos.
O CriptoFácil conversou com membros da OKEx, bem como um dos produtores patrocinados pela exchange, para falar sobre o que tem sido feito.
Expansão na América Latina
Caio Nascimento, marketing manager da OKEx na América Latina, falou sobre a expansão na região. Caio conta que, por enquanto, o foco não é totalmente no país.
Isso porque a OKEx ainda atua como uma exchange estrangeira, sem pares de troca com o real. De qualquer forma, esforços já estão sendo feitos para começar a atender brasileiros.
Caio conta:
“Atualmente, quando você entra no site da OKEx já todo em português, você é direcionado a um parceiro nosso quando tenta comprar criptomoedas. Esse parceiro pode ter a opção de receber em reais, como a Latamex, por exemplo. Contudo, note-se que não há transferência de reais para a OKEx, mas para plataformas parceiras.”
Ele reforça que não há oferta de produtos não permitidos pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), como contratos futuros.
O marketing manager acrescentou que uma campanha para captar vendedores P2P voltada ao Brasil, organizada pela OKEx, já está sendo criada.
Desta forma, a OKEx tem crescido na América Latina. Embora ainda não tenha sede no Brasil, sendo uma exchange internacional, a empresa já facilitou a vida do usuário brasileiro.
Entretanto, Caio menciona que uma próxima fase de regularização para entrada no país está nos planos da exchange.
Adoção crescente de criptomoedas
A expansão na América Latina foi decidida em razão da rápida adoção de criptomoedas na região nos últimos meses.
James Jiang, vice-presidente da OKEx, comentou sobre esse movimento de expansão:
“A América Latina tem quebrado os recordes de adoção nos últimos meses. Usuários de qualquer lugar do mundo estão tendo acesso aos produtos da OKEx. Contudo, com a adoção, nós decidimos criar uma equipe local que entenda as necessidades dos usuários da América Latina.”
Jiang conta sobre o rumo das operações na região:
“As operações já começaram e estamos contratando mais profissionais locais, após o sucesso logo nas primeiras semanas atuando na América Latina. Em abril, vamos lançar produtos destinados a usuários da América Latina, como aplicativos em português e espanhol, além da plataforma educacional OKEx Academy.
Por enquanto, a OKEx ainda não está recebendo diretamente moedas locais, mas o usuários podem comprar diretamente na nossa plataforma usando pontes de pagamento ou parceiros P2P.”
Relação com influenciadores brasileiros
O canal BitNada, de Felipe Escudero, já é um dos influenciadores patrocinados pela OKEx.
Em conversa com o CriptoFácil, Escudero falou sobre o que a expansão da exchange na América Latina representa:
“Eu acho excepcional que corretoras internacionais venham para o Brasil. Até poucos meses atrás, todo o market share do Brasil esteve concentrado em quatro ou cinco corretoras. Hoje vemos as corretoras internacionais abocanhando uma boa fatia do mercado brasileiro.
E isso é bom para o mercado, que vai precisar ser mais competitivo, melhorando taxas, tecnologia e suporte. E, acima de tudo, é bom para o investidor, que passa a ter mais opções de escolha — e certamente vai escolher entre as mais baratas e seguras.”
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