O Facebook e o Instagram informaram nesta quinta-feira (11) que removeram mais de 1 milhão de conteúdos – que incluem posts, comentários e stories – de suas plataformas desde o início da pandemia de Covid-19. As plataformas alegam que as exclusões teriam relações com desinformações sobre a doença.
De acordo com as redes sociais, os conteúdos removidos incluem, por exemplo, declarações que negam a existência da pandemia ou afirmam que as vacinas podem levar à morte ou autismo. A Meta, controladora das plataformas, disse que trabalha com a OMS e outras autoridades de saúde para definir quais afirmações podem causar riscos à saúde.
Outra gigante da tecnologia, o Google, já havia informado em março que tirou do ar 99 milhões de anúncios irregulares relacionados à pandemia durante 2020. Os conteúdos foram removidos por tentarem inflacionar preços de produtos como máscaras ou por prometerem curas milagrosas.
REDES SÃO ACUSADAS DE CENSURAApesar das redes sociais alegarem que os conteúdos foram retirados do ar em razão de desinformação, diversos políticos e personalidades, especialmente aqueles que adotam um viés político conservador, têm acusado os serviços de censurar opiniões contrárias ao que é defendido pelas plataformas.
Para tentar a solucionar a questão da exclusão de conteúdos, o presidente Jair Bolsonaro enviou ao Congresso Nacional, em setembro, um projeto de lei (PL) que estabelece mudanças no Marco Civil da Internet. A proposta visa dificultar a exclusão de conteúdos publicados em redes sociais, bem como o bloqueio das contas, em defesa da “liberdade de expressão” de usuários.
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