Como fica o debate eleitoral com as mortes de Bruno e Dom Phillips – Gazeta Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou o aumento no valor do Auxílio Brasil, que vai passar dos atuais R$ 400 para R$ 600. A declaração foi feita durante uma cerimônia de entrega de casas populares em João Pessoa, na Paraíba, na última sexta-feira (24).

“Vivemos momentos difíceis no nosso Brasil e no mundo. Uma inflação, um aumento de preços que atinge todo o globo. O mundo todo. Mas isso a gente supera. Como a imprensa está anunciando, o Auxílio Brasil vai passar de R$ 400 para R$ 600. É o governo entendendo o sofrimento dos mais humildes e, dessa forma, buscando atender a todos. Só aqui na Paraíba por volta de 1,5 milhão de pessoas recebe o Auxílio Brasil”, afirmou o presidente.

A expectativa é de que o aumento ocorra ainda este ano.

O aumento nos preços dos derivados de petróleo não é um desafio enfrentado apenas pelo Brasil. De modo semelhante ao que ocorre por aqui, diversos países têm buscado soluções para conter a inflação de combustíveis e energia elétrica.

O movimento de alta deriva da escalada na cotação do barril de petróleo provocada principalmente pelas sanções à Rússia após o início da guerra na Ucrânia e pela retomada da demanda pela commodity após a pandemia de Covid-19. As medidas adotadas pelos governos ao redor do mundo incluem cortes de impostos, congelamento de preços e subsídios a consumidores e empresas do setor.

Todas as alternativas implantadas ou aventadas pelo governo ou pelo Congresso Nacional para enfrentar o problema no Brasil estão em linha com experiências internacionais, guardadas as diferenças de disponibilidade de recursos para execução.

A redução temporária de tributos, uma das principais apostas do governo brasileiro, está em vigor, por exemplo, na Alemanha, Reino Unido, Índia e México. Nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden enviou proposta ao Congresso para cortar impostos federais e clamou a governadores que façam o mesmo com as taxas estaduais.

O corpo do jornalista Dom Phillips foi cremado, neste domingo, em Niterói (RJ), em uma cerimônia cercada de emoção e simbolismo. Para a família e amigos, esse foi o desfecho de um drama iniciado mais de 20 dias atrás, quando o britânico e o indigenista Bruno Pereira desapareceram na reserva indígena do Vale do Javari, no Amazonas.

As buscas mobilizaram policiais federais, militares, polícias estaduais e indígenas, e levaram à descoberta dos assassinatos na floresta, causando comoção nacional e internacional.

Como era de se esperar, o caso foi politizado. Virou munição para atacarem o presidente Jair Bolsonaro (PL), que é pré-candidato à reeleição em outubro. Oposicionistas alegam uma suposta negligência da gestão com a segurança na região da Amazônia.

Aliados do presidente, no entanto, rebatem afirmando que a elucidação dos homicídios e a descoberta rápida dos executores são exemplos de que o caso foi tratado com a devida atenção.

No podcast 15 minutos uma análise do “cansaço” do Ocidente com relação à guerra na Ucrânia. Pra falar sobre esse assunto, Márcio Miranda recebe o especialista nas áreas de defesa, segurança e política internacional, Luis Kawaguti, colunista da Gazeta do Povo. Confira!

Para encerrar, uma história inspiradora. Conheça o trabalho da médica que criou livros infantis para reduzir a angústia de crianças com doenças do coração. Além da parte lúdica, as publicações também têm uma versão técnica, com linguagem acessível e ilustrações realísticas para os pais e responsáveis entenderem cada etapa do tratamento.

Como fica o debate eleitoral com as mortes de Bruno e Dom Phillips

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