Brasil se torna a 2ª nação entre as 300.000 mortes por COVID-19

Brasil se torna a 2ª nação entre as 300.000 mortes por COVID-19

Na quarta-feira, o Ministério da Saúde do Brasil relatou 2.009 mortes diárias de COVID-19, elevando a pandemia total para 300.685. Na terça-feira, o país registrou um recorde em um único dia de 3.251 mortes.

De acordo com relatos da mídia local, os últimos números do coronavírus podem ser afetados por mudanças no sistema de contagem do governo. O recém-nomeado ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse em entrevista coletiva que vai verificar se os números foram reduzidos artificialmente.

Com o número de mortes diárias em níveis pandêmicos, governadores de estados e prefeitos no Brasil expressaram temor de que abril possa ser tão ruim quanto março para os hospitais lotados do país.

Apenas nos últimos 75 dias, o Brasil registrou 100.000 mortes confirmadas por coronavírus, um aumento nos especialistas em saúde devido à falta de coordenação política no combate ao vírus, novas variantes que se espalham mais facilmente e um desrespeito aos protocolos de saúde.

O presidente Jair Bolsonaro manteve na quarta-feira uma reunião com os chefes de outros ramos do governo para coordenar os esforços antivírus. Mas ele não propôs nenhuma política para lidar com a pandemia.

Bolsonaro minimizou consistentemente a gravidade da pandemia, insistindo que a economia deve ser mantida em bom funcionamento para evitar dificuldades piores, e criticou as medidas de saúde impostas pelos líderes locais.

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