O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira que espera contar com o “patriotismo” do Congresso Nacional para aprovar a reforma da Previdência.
A declaração foi dada em entrevista coletiva após o evento de posse do novo diretor-geral brasileiro de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR).
“Não temos a menor dúvida que o Parlamento fará as correções que têm que ser feitas, afinal de contas nós não somos perfeitos e essas propostas têm que ser aperfeiçoadas.
E mais do que tudo, contamos com o patriotismo e com o entendimento do parlamento para que nós possamos de fato ter uma reforma da Previdência.
Do contrário, economicamente, o Brasil é um país fadado ao insucesso”, afirmou.
A equipe econômica de Bolsonaro apresentou no dia 20 de fevereiro a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) ao Congresso Nacional.
Principal aposta para equilibrar as contas públicas, o texto foi levado pessoalmente pelo presidente e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, à Câmara dos Deputados.
A expectativa da área econômica é que, se implementada ainda neste ano, a reformulação do sistema previdenciário brasileiro causaria economia de R$ 1 trilhão no período de dez anos — nos quatro primeiros anos, o governo deixará de gastar R$ 189 bilhões.
O texto estipula idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e 62 para mulheres, com período de 12 anos de transição.
Servidores públicos e trabalhadores incluídos no Instituto Nacional do Serviço Social (INSS) deverão cumprir ao menos 20 anos de contribuição para conseguir se aposentar.