Nesta terça-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou severamente o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), a quem chamou de “criminoso” por ter articulado junto a parlamentares a rejeição à proposta do voto impresso auditável defendida pelo governo, enquanto estava na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
– No ano passado, o Congresso iria aprovar a PEC do Voto Impresso. O que o Barroso fez? Era presidente do TSE. Foi para dentro do Congresso, mudaram os integrantes da comissão, e nós perdemos no voto o projeto do voto impresso. Houve uma interferência direta do ministro Barroso no Parlamento, o que a Constituição diz que não pode – disse Bolsonaro, em entrevista à Rádio Guaíba, de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
E prosseguiu:
– É um crime. O Barroso é um criminoso. E depois ele vai para fora do país participar de evento sobre como derrubar presidente – disparou em alusão a um evento nos Estados Unidos, no qual Barroso palestrou em janeiro deste ano.
O presidente aproveitou para voltar a convocar seus apoiadores para os atos de 7 de Setembro.
Presidente criticou interferência do ministro na PEC do voto impresso auditável
Jair Bolsonaro e Luís Roberto Barroso Fotos: Clauber Cleber Caetano/PR // Carlos Moura/SCO/STF
Bolsonaro dispara sobre Barroso: “Criminoso e mentiroso”
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